Animais convivem com pessoas no Zoo de Lujan, o mais controverso do mundo
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O sucesso desta interação pacífica entre pessoas e espécimes selvagens, ao longo dos cerca de 15 hectares do zoo, deve-se ao processo de crescimento e educação dos animais, que são habituados a conviver com humanos, desde o seu nascimento.
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A eficácia da fórmula é comprovada pelos próprios visitantes, que pegam nas crias de leão ao colo ou acariciam os tigres, entre outras experiências.
Quando abriu portas, a 24 de novembro de 1994, o Zoo detinha
apenas no seu lote de exemplares, um macaco, um casal de leões, dois burros,
dois pôneis, lamas, veados e alguns patos-reais.
Com o passar do tempo, a coleção do Zoo foi aumentando,
assim como a quantidade de espécies em exposição, que se tornou cada vez mais
diversificada. Quase vinte anos depois da abertura do zoológico, Luján conta
com um elenco composto por mais de 50 exemplares de leões africanos, 20 tigres
de Bengala, 12 pumas, 50 macacos de diferentes espécies sul-americanas.
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Entre os vários inquilinos do Zoo encontram-se ainda alguns elefantes provenientes da ilha de Sumatra, na indonésia, e dromedários.
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Entre os vários inquilinos do Zoo encontram-se ainda alguns elefantes provenientes da ilha de Sumatra, na indonésia, e dromedários.
Único e inovador, Luján assume-se como centro de conservação
e desenvolve a sua atividade seguindo quatro vectores estratégicos, aliando o
lazer à educação e a investigação à proteção das espécies.
O zoo, que alberga espécies de todo o mundo, promove ainda programas de reprodução, com vista à preservação das espécies que se encontrem vias de extinção.
O zoo, que alberga espécies de todo o mundo, promove ainda programas de reprodução, com vista à preservação das espécies que se encontrem vias de extinção.
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Eles podem cavalgar nas costas dos leões, tigres selvagens ou alimentar os animais com as próprias mãos.
Nem que me paguem entro ai, mas, aparentemente, existem pessoas que fazem fila para entrar em uma jaula com estes animais e este Zoológico parece ser uma boa oportunidade de virar comida de leão.
Os mais temerários podem alimentar ursos grizzly com uvas ou
mesmo permitir que eles usem a língua para pegar os frutos de seus lábios;
brincar com elefantes, fazer carinhos em enormes tigres e tudo o mais que você
pode pensar que envolva a interação com animais selvagens.
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Na verdade, o zoológico é tão confiante da situação que nem exigem que os visitantes assinem quaisquer documentos liberando-os da responsabilidade antes de entrar nas jaulas dos animais e até permite a entrada de crianças pequenas.
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Eles se certificam de que todos eles tenham acesso ao úbere da mãe e que o tempo de amamentação seja distribuído de forma igual. À medida que crescem, os treinadores começar a utilizar comandos vocais para ensinar os felinos a reconhecer a diferença entre suas mãos e a carne que recebem como alimentos.
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Os cães são também utilizados como exemplo. Semino, diz que os grandes felinos testemunham os caninos suavemente e obedientemente interagindo com os humanos, e isso serve como um exemplo para eles.
- "A única maneira é criá-los a partir desde filhotes e educá-los com amor, carinho e respeito, e vão devolver o mesmo", disse o diretor sobre seus métodos. Juan José Bianchini, um biólogo que trabalha com os animais no jardim zoológico diz que:
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Os animais em Lujan são alimentados constantemente para mantê-los saciados e impedi-los de sequer pensar em visitantes como alimento".
Os responsáveis pelo zôo fazem de tudo para que todos
acreditem que Lujan é um local maravilhoso onde o homem e a besta podem
interagir pacificamente, mas nem todo mundo acredita nisso.
A associação Born Free Foundation, uma organização internacional de direitos animais, pediu às autoridades para investigar as práticas no zoológico argentino, afirmando que explora os animais para fins comerciais.
A associação Born Free Foundation, uma organização internacional de direitos animais, pediu às autoridades para investigar as práticas no zoológico argentino, afirmando que explora os animais para fins comerciais.
Jorge Semino disse que respeita esses grupos de direitos dos
animais e o trabalho que eles fazem, e admite Lujan pode não ser o lugar ideal
para os animais selvagens:
- "Sabemos que este não é o lugar ideal para um animal viver, mas muitos jardins zoológicos, incluindo o nosso, dão proteção aos animais que foram abandonados ou nasceram em cativeiro.
Um animal nascido em cativeiro e que passou muitos anos em contato com os seres humanos não pode ser solto na natureza novamente. Eles não saberiam como sobreviver por conta própria".
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Muitos argumentam que os animais são sedados em Lujan para que não representem um perigo para os visitantes, mas os donos do zoológico negaram estas acusações, dizendo que seria impossível drogá-los constantemente, porque logo ficariam doentes e morreriam.
A Internet está cheia de fotos de pessoas brincando e alimentando todos os tipos de animais selvagens no Zoológico Lujan e enquanto
alguns especulam que os animais são muito calmos em relação às pessoas e devem
ser sedados.
Há outros que dizem que, embora o único lar adequado para eles seja o selvagem, os animais ali são tratados muito melhor do que na maioria dos zoológicos ao redor do mundo.
Há outros que dizem que, embora o único lar adequado para eles seja o selvagem, os animais ali são tratados muito melhor do que na maioria dos zoológicos ao redor do mundo.
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